Carlos Oliveira
bio

Carlos Manuel Oliveira é Doutor em Estudos dos Média pelo Programa UTAustin|Portugal e Bacharel em Dança Contemporânea pela Universidade de Artes de Berlim. Foi investigador associado do Centro Inter-Universitário de Dança de Berlim, Professor Adjunto de Estudos dos Média no Instituto Superior de Tecnologias Avançadas, Director Artístico do Novo Circo do Ribatejo e Coordenador Nacional do Sector de Teatro do INATEL. É Professor Adjunto de Corpo na Escola Superior de Teatro e Cinema, Investigador Integrado no Grupo de Estudos de Performance e Cognição da Universidade Nova de Lisboa, e artista associado das Associações Parasita e Apneia Colectiva.
Mais info em parasita.eu/carlos-manuel-oliveira.

Criarei apenas o que não consigo imaginar (2019)

Perguntar o que significa criar não é o mesmo que perguntar o que criar significa. E por muito se confundirem estas duas questões, é comum achar-se que criar corresponde à satisfação de um significado e de uma identidade. É escusado reiterar o estado de coisas a que isto nos trouxe. Mas importa afirmar que, perante a actual falência da volição enquanto força de ordenação do mundo, será inteligente e sensível desistir da previsão e do controle enquanto modos prevalentes de relação com a alteridade. Esta performance é uma reflexão coreográfica acerca desta afirmação.

Ficha Técnica
Coreografia: Carlos Manuel Oliveira
Interpretação: Carlos Manuel Oliveira, Elizabete Francisca, Luís Guerra
Som, Luz e Espaço: Tiago Gandra
Produção: COTÃO Associação Cultural
Co-produção: Santarém Cultura
Apoio: Fundação GD

Fátuo (2020)

Este trabalho propõe a construção de objectos com que o corpo se envolve ao ponto de corpo e objecto se confundirem, como duas séries que se entrusam ritmicamente. Um corpo que se torna outro por meio da relação com o objecto, e vice-versa, através do movimento. Uma composição coreográfica com as plasticidades diferenciais mas relativas do corpo e do objecto, ao ponto de se figurar o objecto como sujeito e o corpo como objecto, numa dança de manipulações em que a estabilidade das figuras se dissolve para dar lugar a formas em perpétua transformação.

Direcção: Carlos Manuel Oliveira
Interpretação: Elizabete Francisca e Josefa Pereira
Realização Plástica Tiago Gandra
Sonoplastia: João Bento
Assistência Dramatúrgica: Andresa Soares
Produção: COTÃO
Co-Produção: Parasita, Santarém Cultura
Residências: Luzlinar, Incubadora d’Artes
Apoios: Direcção – Geral das Artes – Governo de Portugal