Catarina Lopes Vicente

bio
Catarina Lopes Vicente (Lisboa, 1991) vive e trabalha no Cacém. Apresenta o seu trabalho regularmente desde 2012, onde se destacam algumas exposições coletivas: O túnel do javali, exposição individual de Daniel Fernandes com Catarina Lopes Vicente, Daniel Barroca e Rui Castanho, Espaço Pontes, Associação Luzlinar, Fundão (2020); integrou o ciclo de exposições It’s the end of the world as we know it and I feel fine / not fine, 601 Artspace, Nova Iorque (2020); Gloria, exposição coletiva, Appleton – Associação Cultural, Lisboa (2020). E ainda, em 2020, fez parte do No5 da publicação dose.
Destacam-se ainda as seguintes exposições individuais: metal, osso e gesso, Giefarte, Lisboa (2019); Desenhos, Teatro da Politécnica, Artistas Unidos, Lisboa (2018).
Em 2018 foi Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Programa de Apoio às Artes Visuais. Ganhou o Prémio Revelação D. Fernando II, Sintra (2016).
A artista realizou também a residência Círculos, Residência de Artes Plásticas, Aldeia Artística do Feital, Associação Luzlinar (2018-2019); Inter.meada, Residências Artísticas, Alvito (2019).
O seu trabalho pertence a algumas coleções, onde se destacam a Coleção Fundação Carmona e Costa e a Coleção Marin Gaspar.

Imagens da coleção do Museu do Beto, Aldeia do Feital

metal, osso e gesso, 2018
Publicado no âmbito da exposição Desenhos patente na Sala das Janelas – Teatro da Politécnica de 5 de Setembro a 13 de Outubro de 2018 em Lisboa

Sem título, 2018 tinta da china e óleo sobre papel approx. 36 × 23 cm (cada desenho)
Na exposição Desenhos patente na Sala das Janelas – Teatro da Politécnica de 5 de Setembro a 13 de Outubro de 2018 em Lisboa

Os territórios das Serras do Feital, Vilares e Broca albergam uma presença vasta e múltipla da expressão da construção em técnica da pedra seca que pretendemos integrar nos processos de investigação e criação artística relativos ao desenho, à escultura, à produção de espaço e à paisagem.
Círculos tem como matéria de investigação artística e científica (Arqueologia e Geografia) a presença extensiva de maroiços (construção piramidal ou cónica), muros e outras manifestações de ordenamento elementar e informal do espaço das actividades rurais ou outras.
Investigação e criação artística através dum reconhecimento de caminhos pedestres, povoações e suas comunidades, actividades rurais, e construção experimental de objectos pétreos para o pensamento da sua preponderância na paisagem.

Entre 2018 e 2019 tive a oportunidade de realizar uma residência na Aldeia Artística do Feital. Durante o período da residência tive a oportunidade de conhecer a coleção de objetos de um dos habitantes da aldeia do Feital.
Procurei aprofundar a relação que existe entre caminhar e a descoberta de objetos.
E ainda, repensar o meu trabalho a partir dos objetos que também coleciono e que até então ainda não me tinha debruçado. O que me levou a uma prática de desenho que se pode considerar como uma investigação de desenho arqueológico.

Sem título, 2020 óleo sobre papel 99 x 75,5 cm